Nova forrageira é ideal para uso em sistemas de integração Lavoura-Pecuária
Cultivar de ervilhaca, denominada de URS BRS Presilha, mostra bom desempenho em diferentes sistemas de produção, além de fixar nitrogênio no solo
· O fato de ser anual confere vantagem à URS BRS Presilha em relação às forrageiras perenes, em contexto de rotação das pastagens com culturas agrícolas.
· A URS BRS Presilha tem capacidade de fixar nitrogênio atmosférico no solo, a partir da simbiose com bactérias do gênero Rhizobium.
· A nova cultivar de ervilhaca apresenta sementes grandes, o que facilita a semeadura mesmo sobre outras pastagens já estabelecidas.
· A cultivar URS BRS Presilha se encaixa em diferentes sistemas de produção, como cobertura verde e em consorciação com outras forrageiras.
· Produtores destacam ainda o potencial para conservação e uso sustentável do solo proporcionado pela ervilhaca.
Uma nova cultivar de ervilhaca (Vicia sativa L.) agrega produtividade e sustentabilidade à pecuária de corte no País. Desenvolvida em parceria entre a Embrapa, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Associação Sul-brasileira para o Fomento de Pesquisa em Forrageira (Sulpasto), a URS BRS Presilha é uma cultivar forrageira com grande potencial para compor sistemas de integração Lavoura-Pecuária (ILP), tanto em pastejo, quanto na cobertura do solo. Isso porque a espécie é uma leguminosa anual de clima temperado, em contraponto à maioria dos trevos, cornichão e alfafa, que são perenes.
“Isso ajudou a posicionar a ervilhaca principalmente em áreas de integração Lavoura-Pecuária, onde até hoje os produtores relutam em investir em espécies forrageiras perenes pelo fato da rotação anual das pastagens com culturas agrícolas”, explica o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Daniel Montardo, um dos responsáveis pelo desenvolvimento da cultiva
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