quarta-feira, 20 de agosto de 2025

A Força do Limão Paulista: exportação da fruta cresce 21%

 


SP produziu mais de 1,1 milhão de toneladas da fruta e exportou cerca de 80 mil toneladas (US$72 milhões)

O Estado de São Paulo é o maior produtor nacional de limão, com destaque no crescimento anual na exportação da fruta. Conforme os dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA - Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP (SAA), em 2024, foram cultivadas mais de 1,1 milhão de toneladas. Enquanto, no comércio exterior, no primeiro semestre de 2025, já foram enviadas mais de 81 mil toneladas (US$72 milhões), o que representa um aumento de 21% do produto exportado, em relação ao mesmo período do ano passado.

O mercado europeu é o principal destino das exportações, com destaque para os Países Baixos (62,2 mil t), que servem como porta de entrada através do Porto de Roterdã para distribuição aos demais países do bloco. O ranking de destinos inclui ainda o Reino Unido (11,6 mil t), a Rússia (1,3 mil t) e o Canadá (970 t).

“O comércio entre os Países Baixos e o Brasil é um exemplo dinâmico de mercados agrícolas complementares, com o Estado de São Paulo desempenhando um papel central como principal produtor e exportador, oferecendo oportunidades significativas para fortalecimento da cooperação bilateral em produção e logística sustentáveis. As empresas importadoras de limão dos Países Baixos estiveram em peso na segunda edição da Fruit Attraction, em São Paulo”, destacou o assessor agrícola do Consulado Geral dos Países Baixos, Alf de Wit.

Considerada a capital nacional do limão, o município de Itajobi, região de São José do Rio Preto, destaca-se na produção da variedade taiti. A empresa familiar Pimentel Itajobi, localizada na cidade, atua no ramo há 30 anos, atendendo, principalmente, o mercado internacional como Reino Unido e a União Europeia.

“Em 2024, exportamos mais de 4 mil toneladas de limão tahiti, e vimos um ano bastante próspero para o setor, mesmo enfrentando um período de seca bastante severo para a agricultura. Investimos em melhorias no packing house, aumentando nossa capacidade de produção, resultando em um volume exportado. Apesar dos desafios do setor e do mercado externo, nossa perspectiva para 2025 é de ainda mais crescimento, visando um 2026 ainda melhor”, ressaltou o analista de exportação da Pimentel, Alison Dejavite.

Com o objetivo de promover ainda mais o crescimento internacional da fruticultura paulista, a Secretaria de Agricultura de SP participou da abertura da Fruit Attraction SP 2025, a principal feira internacional de frutas e hortaliças da América Latina. “A fruticultura agrega valor, movimenta a economia, gera empregos e preserva o meio ambiente. São Paulo é o estado com a maior diversificação de culturas do Brasil, o que nos faz liderar a balança comercial brasileira mesmo em anos difíceis, com seca severa”, ressaltou o secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai.

A Defesa Agropecuária (CDA) apresentou, na edição deste ano, ações de certificação fitossanitária de origem que possibilitam a exportação dos produtos paulistas. O cadastro e supervisão de plantios de lima ácida tahiti, conhecido como limão tahiti, tornam São Paulo como o maior exportador do país, com mais de 70% de lima exportada.

“Investimos continuamente na certificação fitossanitária de origem, garantindo que os produtos paulistas cheguem ao mercado internacional com qualidade e segurança. O cadastro e a supervisão dos plantios de lima ácida Tahiti são resultado do trabalho integrado entre produtores, setor privado e serviço oficial, assegurando competitividade, abertura de novos mercados e geração de renda para pequenos, médios e grandes produtores,” ressaltou o chefe do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Vegetal (DDSIV), Alexandre Paloschi.

Investimento na produção

A SAA, através do Fundo de Expansão do Agronegócio (FEAP), disponibiliza uma linha que atende às necessidades do produtor para esta cultura. “Para o citricultor de limão, a linha de crédito Agricultura Sustentável Paulista financia a renovação e ampliação do pomar com mudas certificadas, irrigação eficiente e demais investimentos produtivos. Com juros reduzidos e prazos estendidos para a fruticultura, o crédito fornece uma folga de caixa para investir com segurança,” explicou o secretário executivo do FEAP, Felipe Alves.

O teto de financiamento da linha do FEAP é de até R$250 mil para pessoa física e até R$500 mil para pessoa jurídica. O prazo de pagamento é de até 84 meses, com carência de até 12 meses. “O produtor ainda pode contar com os técnicos da CATI e ITESP que elaboram e acompanham o projeto técnico, garantindo que o recurso seja aplicado da forma mais eficiente possível. É a sustentabilidade que vira produtividade e renda no limão paulista”, concluiu Felipe Alves.

Presidente Castello Branco será o primeiro município a adotar o sistema GeoFrota da Embrapa

 

A partir da esquerda: Supervisor do Núcleo de Tecnologia da Informação da Embrapa Suínos e Aves, Geordano Dalmedico, chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Suínos e Aves, Franco Martins, secretário de Agricultura de Pres. Castello Branco, Carlos Eduardo Machado, coordenador de Agricultura de Pres. Castello Branco, Láercio da Silva, vice-prefeito de Pres. Castello Branco, Cleiton Frigo, representante da Ekodata, Marco Antônio Ramme, pesquisador da Embrapa Suínos e Aves Cláudio Miranda, analista da Embrapa Suínos e Aves Mateus Lorenzetti, e o chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves, Everton Krabbe


 

O município catarinense de Presidente Castello Branco vai ser o primeiro a utilizar o GeoFrota, sistema de informação desenvolvido pela Embrapa Suínos e Aves para gerenciar pedidos e registrar serviços agrícolas realizados por prefeituras, associações ou empresas terceirizadas.

 

Um acordo de cooperação técnica para fins de desenvolvimento, validação técnica e mercadológica do GeoFrota foi assinado ontem à tarde na Embrapa em Concórdia, com a presença do chefe-geral do centro de pesquisa, Everton Krabbe, o chefe-adjunto de transferência de tecnologia, Franco Martins, o pesquisador Cláudio Miranda, o vice-prefeito de Castello Branco, Cleiton Frigo, o secretário de Agricultura do município, Carlos Eduardo Machado, do coordenador de Agricultura, Laércio da Silva, e o representante da empresa Ekodata Tecnologia e Saneamento Ambiental, Marco Antônio Ramme.

 

Criado em 2021, durante o projeto Smart (Desenvolvimento de um modelo de gestão ambiental para bacias hidrográficas com produção intensiva de animais na região Sul do Brasil – 2019-2022), o protótipo do GeoFrota tinha como objetivo inicial acompanhar a aplicação de biofertilizantes suínos nas lavouras. Desde então, o sistema foi ampliado e adaptado, ganhando funcionalidades que o tornam mais atrativo para uso pelos municípios.

 

A ferramenta permite comprovar a aplicação de recursos públicos em serviços prestados a produtores rurais e evidenciar a correta destinação dos biofertilizantes gerados pela suinocultura. Os dados também poderão apoiar estudos sobre sustentabilidade, biosseguridade e outras áreas de pesquisa.

 

Para o chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves, Everton Krabbe, a iniciativa reforça o papel estratégico da rastreabilidade nas cadeias produtivas. “Esse investimento em sistemas como o GeoFrota mostra a preocupação constante com a biosseguridade, fundamental para Santa Catarina, responsável por 55% das exportações brasileiras de carne suína no primeiro bimestre de 2025”, destacou.

 

Segundo o pesquisador Cláudio Miranda, responsável pelo desenvolvimento, o software tem caráter social por dispensar equipamentos específicos, já que pode ser acessado pelo celular. Ele ressaltou ainda que os dados coletados poderão ser integrados ao SGAS, o Sistema de Gestão Ambiental da Suinocultura, também criado pela Embrapa.

 

O vice-prefeito Cleiton Frigo avaliou que a implantação do GeoFrota trará ganhos imediatos à administração municipal. “A ferramenta não só vai automatizar as solicitações de serviço, hoje feitas manualmente em blocos de papel, como também vai melhorar a gestão das informações”, afirmou.

 

Caberá à empresa EkoData a implantação do sistema, o treinamento dos usuários e o acompanhamento dos testes, com possibilidade de sugerir customizações e melhorias.

 

Localizado no Alto Uruguai Catarinense, Presidente Castello Branco tem 65 km² de área e população estimada em 1.711 habitantes, segundo o IBGE. A principal atividade econômica do município é a agricultura.

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

I Encontro de Bananicultores de Itaporanga recebe produtores com palestras e prática sobre cultivo e manejos

 

 

Itaporanga receberá, nos dias 12 e 13 de agosto, seu I Encontro de Bananicultores, realizado pela CATI Regional Avaré, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, com apoio da Defesa Agropecuária, Sicredi e Prefeitura Municipal de Itaporanga.

No dia 12, no Salão de Festas do Bairro São Sebastião, a programação de palestras abordará Sistemas de plantio e tratos da cultura da banana; pragas e doenças; mudas e propagação; Gedave e cadastro de produtor de banana, e Crédito Rural, Feap e Pronaf.

As inscrições podem ser feitas às 8h, pouco antes da abertura do evento, que será às 9h, no próprio local. A participação é gratuita. Mais informações pelo telefone (14) 3733-1977.

O dia 13 será reservado à prática sobre cultivo de bananas e manejos, com início às 9h, na Chácara Neves.


Formigas defendem plantas de herbívoros, mas podem atrapalhar polinização

 

Conclusões da pesquisa são resultado da análise de dados publicados em 27 estudos empíricos sobre as relações entre formigas, polinizadores e plantas com nectários extraflorais (foto: Amanda Vieira da Silva/UFABC)

Formigas defendem plantas de herbívoros, mas podem atrapalhar polinização
06 de agosto de 2025

Análise da interação entre formigas, plantas que secretam substância adocicada para atraí-las, “interessadas” em se defender de animais que se alimentam de folhas, e abelhas indica que as protetoras convocadas podem afugentar as polinizadoras. Já as borboletas não se incomodam

André Julião | Agência FAPESP – Cerca de 4 mil espécies de plantas, de diferentes partes do mundo, secretam néctar fora das flores, como no caule ou nas folhas, por meio de glândulas secretoras conhecidas como nectários extraflorais. Diferentemente do néctar floral, o extrafloral não está envolvido na atração de polinizadores, mas de insetos defensores das plantas, como as formigas. Elas se alimentam desse líquido adocicado e, em troca, protegem a planta contra herbívoros. A proteção, porém, tem seu custo.

Um estudo publicado no Journal of Ecology por pesquisadores apoiados pela FAPESP aponta que a presença das formigas pode reduzir a frequência e o tempo de permanência das abelhas em flores de plantas com nectários extraflorais.

A polinização só é prejudicada quando os nectários extraflorais estão próximos das flores. Plantas que possuem essas glândulas em outras partes, como folhas e ramos, tiveram sucesso reprodutivo aumentado, provavelmente por causa da proteção contra herbívoros ofertada pelas formigas.

Por sua vez, as borboletas, outro grupo de polinizadores, não são prejudicadas pelas formigas. A explicação pode ser a forma como esses dois grupos se alimentam. As borboletas utilizam um órgão comprido em forma de canudo, conhecido como espirotromba, para sugar o néctar a uma distância segura das formigas.

“As abelhas, por sua vez, precisam se aproximar bastante da flor para coletar o pólen e o néctar floral, mas as formigas não as deixam permanecer por muito tempo. Não por acaso, nossa análise apontou que a presença das formigas é prejudicial à polinização quando os nectários extraflorais estão perto das flores, mas com efeito positivo para a reprodução das plantas quando ficam em outras partes mais distantes”, explica Amanda Vieira da Silva, que realizou o trabalho como parte de seu doutorado com bolsa da FAPESP no Programa de Pós-Graduação em Evolução e Diversidade da Universidade Federal do ABC (PPG-EvoDiv-UFABC), em São Bernardo do Campo.

As conclusões são resultado da análise de dados publicados em 27 estudos empíricos sobre as relações entre formigas, polinizadores e plantas com nectários extraflorais. Os artigos foram selecionados a partir de uma triagem inicial de 567 estudos, depois de aplicada uma série de critérios de inclusão e exclusão. Os dados foram compilados e analisados com o auxílio de ferramentas computacionais.

Múltiplos mutualismos

“Normalmente, os estudos têm focado no efeito de apenas uma interação isolada sobre as plantas. Quantifica-se quanto a formiga favorece a defesa das plantas perante herbívoros ou quanto o polinizador favorece a reprodução da planta, por exemplo. Mas essas interações podem ocorrer ao mesmo tempo. Então, para entender como essas interações influenciam o crescimento e a reprodução das plantas, precisamos olhá-las de maneira integrada”, detalha Laura Carolina Leal, professora do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas da Universidade Federal de São Paulo (ICAQF-Unifesp), em Diadema, que orientou o doutorado de Silva e também assina o trabalho.

Análises evolutivas dos gêneros de plantas que possuem nectários extraflorais apontam ainda que essa característica é facilmente adquirida e perdida ao longo do tempo. A interferência das formigas na visitação das flores por abelhas pode, portanto, ter atuado como uma pressão seletiva determinante na trajetória evolutiva dos nectários extraflorais em plantas.

“Se as formigas que visitam os nectários extraflorais prejudicam a reprodução das plantas ao espantar as abelhas, a manutenção desses nectários pode se tornar desvantajosa para as plantas e as glândulas serem perdidas ao longo do tempo evolutivo”, esclarece Leal.

Não por acaso, dos quase mil gêneros que possuem nectários extraflorais, apenas 46 dependem exclusivamente de abelhas para polinização. Pelo menos para alguns casos, os autores têm uma hipótese para a ocorrência simultânea da interação das plantas com formigas defensoras e abelhas polinizadoras.

“Sabemos que, em alguns grupos de plantas com nectários extraflorais e flores polinizadas pela vibração das abelhas, as folhas novas com nectários extraflorais ativos e as flores são produzidas em estações diferentes ao longo do ano, o que evitaria o conflito entre ambas”, diz Anselmo Nogueira, professor do Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH-UFABC), coorientador de Silva e coautor do estudo.


Cada uma no seu pedaço: abelha se alimenta na flor, enquanto formiga se aproveita de nectário extrafloral (foto: Amanda Vieira da Silva/UFABC)

Novos estudos em desenvolvimento pelo grupo de pesquisadores buscam entender se uma terceira interação pode atuar como força estabilizadora da interferência das formigas na polinização de plantas com nectários extraflorais.

“Se o recurso for muito bom para a abelha na flor e para a formiga na folha, talvez elas nunca se encontrem. Além disso, parte das plantas com nectários extraflorais, como algumas leguminosas, abriga em suas raízes bactérias fixadoras de nitrogênio, que favorecem a produtividade da planta e podem viabilizar o investimento da planta em recursos de alta qualidade para ambos parceiros animais”, comenta Nogueira.

O pesquisador coordena projeto conduzido no âmbito do Programa BIOTA-FAPESP que investiga a evolução de múltiplos mutualismos em uma mesma linhagem de plantas. Em um trabalho anterior, seu grupo mostrou justamente que a interação entre uma espécie de leguminosa e bactérias fixadoras de nitrogênio aumenta a atratividade dessas plantas para as abelhas polinizadoras (leia mais em: agencia.fapesp.br/52137).

O artigo Ants on flowers: protective ants impose a low but variable cost to pollination, moderated by location of extrafloral nectaries and type of flower visitor pode ser lido em: https://besjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1365-2745.70087.

Conab realiza novo leilão para compra de 41,5 mil toneladas de milho

 Operações estão marcadas para os dias 13 e 14 de agosto; cereal será destinado para o atendimento do Programa de Venda em Balcão (ProVB)

Com o objetivo de abastecer os estoques governamentais de milho voltados para o atendimento do Programa de Venda em Balcão (ProVB), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará novamente rodadas de leilão para a compra de milho. A expectativa é adquirir 41,5 mil toneladas do cereal em novas operações de compra marcadas para os dias 13 e 14 de agosto e executadas pelo Sistema de Comercialização Eletrônica da Conab (Siscoe).

No leilão marcado para a próxima quarta-feira (13), a Companhia espera comprar 12,5 mil toneladas de agricultores familiares e suas cooperativas de produção, proporcionando acesso facilitado e condições mais justas para os pequenos produtores. Já na quinta-feira (14), o leilão de compra do grão será ofertado em caráter de ampla concorrência, ou seja, todos os produtores, cooperativas e demais fornecedores de milho poderão participar, inclusive agricultores familiares.

O milho a ser adquirido deverá ser entregue nos municípios de Irecê (5 mil t), na Bahia; Imperatriz (7,5 mil t), no Maranhão; Rondonópolis (3 mil t), em Mato Grosso; Uberlândia (10 mil t), em Minas Gerais; além de Brasília (16 mil t), no Distrito Federal.

Todos os comunicados, avisos e resultados destas operações estarão disponíveis no Portal da Conab. Podem participar dos leilões os produtores rurais, cooperativas, associações e comerciantes, cadastrados perante a Bolsa de Mercadorias por meio da qual pretendam realizar a operação, e registrados, na data da realização do leilão, no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais e Demais Agentes da Conab (Sican), além de estarem em situação regular no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf) e demais exigências dos editais.

Aquisição realizada - A Conab adquiriu 8,5 mil toneladas de milho em leilão de compra realizado nesta sexta-feira (1º). O cereal será entregue pelos vencedores diretamente na unidade armazenadora da Conab em Uberlândia (MG) para posterior comercialização por meio do ProVB.

“A intenção é que o grão fique em locais estrategicamente selecionados de maneira a reduzir tanto o custo de transporte como o tempo para o reabastecimento das unidades de venda da Companhia. Assim, além da melhor aplicação do recurso público, a Conab busca garantir aos criadores e criadoras a compra do produto na melhor janela de preços”, reforça o diretor de Operações e Abastecimento da Conab, Arnoldo de Campos.

O reforço nos estoques públicos de milho vendido pela estatal vai auxiliar pequenos criadores de animais em todo o país, sobretudo aqueles situados em locais mais distantes dos grandes centros e das zonas de maior produção, e que utilizam o produto para a alimentação dos seus plantéis.

Estas operações de compra de milho voltadas para o abastecimento do Programa de Venda em Balcão estão autorizadas pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Fazenda (MF), conforme a Portaria Interministerial MAPA/MF/MDA nº 21/2024.

Serviço:
Leilões para compra de milho

Data: quarta-feira, 13 de agosto de 2025
Horário: 9h
Aviso Nº 61

Data: quinta-feira, 14 de agosto de 2025
Horário: 9h
Aviso Nº 62


Embrapa Maranhão ensina a transformar resíduos orgânicos em compostos agrícolas

 

Agricultores familiares, estudantes do ensino médio e universitários terão a oportunidade de aprender, na prática, como transformar resíduos orgânicos em composto para uso agrícola. No próximo sábado, dia 9 de agosto, será realizada a Oficina sobre Compostagem de Resíduos Orgânicos, das 8h às 12h, no Pátio de Compostagem da Associação dos Pequenos Agricultores da Comunidade Laranjeiras, localizada na Gleba Tibiri-Pedrinhas, em São Luís -  Maranhão.

O evento será conduzido pelo pesquisador Antônio Carlos Reis de Freitas, da Embrapa Maranhão, e tem como objetivo apresentar os procedimentos corretos para o preparo de compostos orgânicos, destacando os cuidados essenciais durante o processo de compostagem. 

Fruto de uma parceria entre a Embrapa Maranhão e a Associação dos Pequenos Agricultores da Comunidade Laranjeiras, a oficina faz parte da atividade de pesquisa Desenvolvimento de substratos para mudas elaborados com compostos orgânicos da mistura de resíduos da agroindústria do açaí com esterco bovino, que é parte do projeto “Desenvolvimento de fertilizantes e de substratos a partir de esterco de aves, biomassa de adubo verde e outros resíduos de composição orgânica” liderado pela Embrapa Agrobiologia.

“Já iniciamos a preparação dos materiais por meio da trituração dos resíduos e, no sábado, nós iremos apresentar como é que se deve preparar as leiras para a produção dos compostos e explicar os principais cuidados a serem adotados no processo de compostagem”, explica o pesquisador Antônio Carlos Freitas.

A Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Laranjeiras dispõe de um pátio de compostagem que foi obtido com o apoio da Companhia Vale do Rio Doce. A comunidade já tem a prática de atividades com adubação orgânica e, por meio da parceria com a Embrapa Maranhão, pretende ampliar os conhecimentos na área.

Flávia Bessa (MTb 4469/DF)
Embrapa Maranhão

A Força do Limão Paulista: exportação da fruta cresce 21%

  SP produziu mais de 1,1 milhão de toneladas da fruta e exportou cerca de 80 mil toneladas (US$72 milhões)   O Estado de São Paulo é o maio...