domingo, 24 de novembro de 2024

Embrapa apoia implementação da Estratégia Alimenta Cidades

 

Foto: Gustavo Porpino

Encontro com representantes de 60 municípios contou com participação da Embrapa Alimentos e Territórios e da Embrapa Cocais

Os ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), das Cidades (MCid) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) lançaram o Mapeamento dos Desertos e Pântanos Alimentares, que detalha a distribuição dos estabelecimentos que vendem alimentos saudáveis e não saudáveis em todo o País e os locais considerados desertos e pântanos alimentares nos 91 municípios com mais de 300 mil habitantes. A iniciativa é uma das ações da Estratégia Alimenta Cidades, que envolve 60 municípios brasileiros e conta com apoio da Embrapa Cocais para implementação do Sisteminha e da Embrapa Alimentos e Territórios nas ações voltadas à redução do desperdício de alimentos.

O estudo que mapeou os desertos e pântanos alimentares teve a finalidade de identificar as áreas de difícil acesso a alimentos saudáveis (desertos alimentares) e as áreas nas quais é fácil o acesso a alimentos ultraprocessados (pântanos alimentares), focando nos locais onde residem pessoas e famílias em situação de baixa renda e em territórios periféricos.

“Trabalhamos com a transferência de renda, mas também temos uma rede para promover a segurança alimentar. Estamos trabalhando, desde o ano passado, como combinar esses sistemas com compras de alimentos de pequenos produtores e como estes podem produzir alimentos saudáveis”, argumenta Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Os desertos e os pântanos alimentares contribuem para o aumento da insegurança alimentar e de todas as formas de má nutrição. Quando esses locais são identificados e priorizados nas políticas públicas locais, o quadro pode ser revertido e as áreas afetadas podem se tornar territórios promotores da alimentação adequada e saudável.

Durante o encontro para o lançamento, realizado nos dias 6 e 7 de novembro, em Brasília (DF), o chefe-geral da Embrapa Cocais, Marco Bomfim, e o analista Gustavo Porpino, da Embrapa Alimentos e Territórios, participaram de debates com os representantes dos municípios e apresentaram o potencial do Sisteminha e do fortalecimento de sistemas alimentares urbanos circulares, respectivamente. A implantação do “Sisteminha”, tecnologia social da Embrapa que suporta as famílias a produzirem alimentos, tanto na parte vegetal quanto de proteínas e fibras, contemplará 20 municípios de todas as regiões brasileiras. A meta é implantar 300 sisteminhas nos municípios nos próximos dois anos.

Segundo Marco Bomfim, o Sisteminha Comunidades representa o escalonamento da tecnologia com o objetivo de permitir que mais famílias saiam da condição de vulnerabilidade social e fome, seja no meio rural ou urbano e periurbano, gerando também empoderamento das famílias das comunidades e sustentabilidade social, econômica e ambiental. “É um sistema de produção integrada de alimentos em pequenos espaços ociosos – como terras comunitárias e escolas, quintais e jardins residenciais, telhados e lajes de edifícios – com potencial de transformar o ambiente ecossistêmico e a realidade social, especialmente no Norte e Nordeste, com regularidade de oferta de alimentos com qualidade nutricional diversificada.”

Bomfim adiantou que serão realizadas ações de capacitação de multiplicadores para implantação de mais 300 Unidades da tecnologia em parceria com o MDS, além dos mil Sisteminhas em parceria com o MDA já em processo.

O Sisteminha utiliza a piscicultura intensiva praticada em pequenos tanques construídos com materiais locais diversos e com redução de custos. A partir da recirculação dos nutrientes provenientes do tanque de peixes, é possível obter um sistema de produção integrado de frutas e hortaliças, aves e pequenos animais. A plantação é escalonada e em poucas semanas já há alimentos para consumo. Em sete meses, conquista-se a segurança alimentar e nutricional e ainda geração de renda comunitária a partir da comercialização do excedente da produção. A autonomia das famílias e o empreendedorismo comunitário são outras marcas do Sisteminha Comunidades.

Outras contribuições da Embrapa estão alinhadas ao eixo 5 sobre “redução das perdas e do desperdício de alimentos”. Para Gustavo Porpino, que coordena em conjunto com o MDS a atualização da Estratégia intersetorial para redução de perdas e desperdício de alimentos, as novas políticas públicas reconhecem a importância de ações articuladas com os governos locais para ter mais capilaridade. “Capacitar governos locais para delinearem planos de ação para redução do desperdício de alimentos e identificarmos os programas locais com potencial de escalabilidade estão entre as atividades previstas”, destaca.

 

Saiba mais: Sisteminha faz 21 anos e ganha versão voltada ao empreendedorismo comunitário - Portal Embrapa 

Com informações da Assessoria de Comunicação do MDS.

Núcleo de Comunicação Organizacional
Embrapa Alimentos e Territórios

Evento internacional discute segurança alimentar, inovação agroalimentar e sustentabilidade na produção de alimentos na Argentina

 A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estará presente no 1º Congresso Internacional de Alimentos, que acontecerá amanhã (21) e sexta-feira (22), na Universidade Nacional de Hurlingham (Unahur), na província de Buenos Aires, Argentina. O evento reúne especialistas, acadêmicos e gestores públicos de diversos países, com foco em segurança alimentar, inovação no setor agroalimentar e sustentabilidade na produção de alimentos.

O congresso abordará cinco eixos temáticos principais: produção e desenvolvimento de alimentos, qualidade e segurança alimentar, ciência, tecnologia e inovação na indústria alimentar, alimentação, nutrição e saúde, e o direito à alimentação. O objetivo é promover a troca de experiências, gerar conhecimento e incentivar políticas públicas para enfrentar os desafios globais do setor.

A Conab será representada pelo presidente Edegar Pretto, que realizará a conferência “Sistemas Públicos de Abastecimento da América Latina e Caribe”. Durante sua apresentação, Pretto destacará as ações da Companhia no âmbito do Plano Nacional de Abastecimento Alimentar, com ênfase em soluções sustentáveis e eficientes para garantir a estabilidade do abastecimento alimentar em diferentes contextos.

“A Conab desempenha um papel essencial na segurança alimentar do Brasil e da América Latina”, afirma o presidente. “Nossa missão é promover políticas públicas que fortaleçam a resiliência das cadeias produtivas de alimentos e busquem soluções inovadoras para garantir o abastecimento, independentemente dos desafios regionais, com foco na sustentabilidade e na integração entre os países”.

Além de Pretto, participa do evento o chefe da Coordenadoria de Relações Internacionais, Marisson Marinho. Eles estarão em painéis e mesas redondas para discutir temas como políticas públicas para a segurança alimentar, o comércio internacional de produtos agropecuários e a integração regional no fortalecimento das cadeias produtivas de alimentos.

O evento conta ainda com o apoio de instituições como o Governo da Província de Buenos Aires, o Ministério do Desenvolvimento Agrário da Província de Buenos Aires, a Universidade Nacional de Hurlingham e a Rede SPAA. Durante o congresso, serão entregues prêmios e reconhecimentos a entidades que se destacam em ações voltadas para a promoção da alimentação saudável.

A participação da Conab no 1º Congresso Internacional de Alimentos reflete o compromisso da instituição com a segurança alimentar e com a promoção de soluções inovadoras para os desafios globais da produção e distribuição de alimentos, além de reforçar a importância da cooperação regional no fortalecimento das políticas públicas voltadas ao setor agroalimentar.

Técnicos da Conab realizam levantamento de campo para estimar a próxima safra brasileira de grãos

 Os trabalhos de campo para o 3º Levantamento de Grãos da Safra 2024/2025 já estão em andamento. Nesta semana, técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estão percorrendo as lavouras de diversas regiões do Brasil para coletar dados e estimar a área plantada, a produtividade e as condições das culturas. As visitas incluem todos os estados produtores do país, como Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.

Além da coleta de dados em campo, a Conab também realiza consultas remotas com colaboradores locais, incluindo produtores, cooperativas, entidades de assistência técnica, empresas de insumos e comercialização, entre outros. O levantamento também é complementado por imagens de satélite, por meio de georreferenciamento, para fornecer uma análise mais precisa da área plantada e da produtividade esperada.

Nesta edição, serão analisadas informações sobre a área cultivada, o percentual de plantio, as condições das lavouras, o estádio de desenvolvimento das culturas e a oferta e demanda por insumos e crédito rural. As culturas monitoradas especialmente em campo serão soja, milho, arroz e feijão, além da finalização da colheita das culturas de inverno, como o trigo.

Os dados atualizados do 3º Levantamento serão divulgados no dia 12 de dezembro de 2024.

Produtor de Água Mirim: estudantes plantam mudas de espécies nativas do Cerrado

 

Nesta quinta-feira (21/11), foi realizada mais uma visita de estudantes da rede pública de ensino a propriedades rurais do DF com o objetivo de plantar mudas de espécies nativas do Cerrado. Desta vez, a ação foi realizada no Núcleo Rural Taquara (chácara sr Vital Moraes), em Planaltina (DF). 

Na próxima semana, mais duas visitas estão programadas e encerram essa ação de educação ambiental denominada Produtor de Água Mirim e que foi realizada durante todo o mês de novembro no âmbito dos projetos Produtor de Água no Descoberto e Produtor de Água no Pipiripau. 

Ao final, terão sido plantadas 800 mudas de espécies nativas do Cerrado em propriedades rurais que integram os projetos, reforçando o papel do bioma na preservação dos recursos hídricos. As mudas que estão sendo plantadas nas áreas de preservação e recuperação foram cedidas pela Embrapa Cerrados. 

“Nosso papel vai além da pesquisa em si. Participar desses movimentos de educação e de mobilização junto com os produtores e com as crianças é fundamental para o sucesso de um programa como esse”, afirmou a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Fabiana Aquino. 

Ela explica que, no planejamento do processo de recomposição da vegetação nativa, são realizadas atividades de coleta de sementes e de produção de mudas, que são usadas para o plantio nas áreas abrangidas pelo programa. Esse trabalho é executado pela equipe técnica da Embrapa Cerrados e conta com o apoio do viveiro do centro de pesquisa. 

“Como agora temos mudas excedentes, elas são encaminhadas para os parceiros dos programas Produtor de Água do Pipiripau e do Descoberto. Esse recurso tem sido utilizado no programa Produtor de Água Mirim como uma estratégia para educar as crianças sobre a importância da preservação ambiental”, contou. 

Coordenado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), o evento envolve a participação de diversas instituições. O Projeto Produtor de Água tem como objetivo principal fortalecer as bacias do Alto Descoberto e do Pipiripau como referência em produção sustentável de água e alimentos, garantindo a segurança hídrica e mantendo a vocação rural da região. 

Os projetos são desenvolvidos no âmbito do Programa Produtor de Água, da Agência Nacional de Águas (ANA). O Programa conta com uma ampla rede de parceiros e usa o conceito de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) como estímulo para que os produtores invistam no cuidado do trato com as águas, recebendo apoio técnico e financeiro para implementação de práticas conservacionistas.

Confira a programação dos próximos plantios de mudas

21/11 – Núcleo Rural Taquara – Chácara Sr. Vital Moraes, Planaltina
26/11 – Bucanhão – Chácara Sr. José Donizete, DF-415
28/11 – Núcleo Rural Taquara – Chácara Biofito, Planaltina

*Com informações da Emater-DF

Diversas hortaliças seguiram movimento de queda em outubro

 Hortaliças como alface, batata, cebola e cenoura apresentaram um movimento de queda de preços ao longo do mês de outubro, na maior parte das centrais de abastecimento pesquisadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Já o tomate teve alta nos preços na média ponderada, informa o 11º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta sexta-feira (22) pela estatal.

Este é o segundo mês consecutivo em que os preços da alface variam de forma diferente nas Ceasas analisadas, sendo que a média ponderada diminuiu em 1,02%, em comparação com a média de setembro. Já o preço da batata vem caindo há quatro meses, desde julho, porém ainda é superior ao de outubro de 2023.

Para a cebola, os preços apresentaram novamente queda significativa. A média ponderada caiu 25,22%, um dos menores patamares dos últimos anos. A oferta abundante fez com que os preços caíssem em todas as Ceasas analisadas. Também houve uma nova queda do preço da cenoura em outubro. Desta vez, a média ponderada caiu 5,17%, em relação à média de setembro.

Na contramão das demais hortaliças, o tomate apresentou uma alta de 17,27% em relação ao mês anterior. Segundo o boletim, o que se observou em outubro foram variações constantes de preço, determinadas pela oferta. Esta, por sua vez, foi influenciada pelo calor, que, em algumas ocasiões, acelerou a maturação e aumentou a oferta; noutras, pelas chuvas, que diminuíram o tempo de maturação, dificultaram ou até mesmo interromperam a colheita em determinados momentos, reduzindo a disponibilidade do produto.

Frutas - Em outubro, o movimento preponderante de preços da banana, do mamão e da melancia foi de queda. A queda na média ponderada ocorreu devido ao aumento da comercialização para a produção de banana prata, por causa do pico de safra e de boas condições climáticas para amadurecimento em diversas regiões. Para a variedade nanica, ocorreu queda da oferta por causa do período de entressafra e de condições climáticas ruins em regiões produtoras paulistas e catarinenses, principalmente. 

No caso do mamão, ocorreu queda de preços em decorrência da elevação da oferta para ambas as variedades, com maior intensidade para a formosa. A melancia, por sua vez, teve queda nas cotações e aumento nas exportações em relação à temporada passada, sendo bastante remuneradoras e com possibilidade de baterem recordes de rentabilidade.

Para a laranja, foi observada mais uma alta nos preços junto à queda da comercialização na maior parte das Ceasas. As exportações brasileiras de suco de laranja registraram queda, devido à redução da oferta da fruta. No caso da maçã, os preços se mantiveram em patamar estável na média.

No acumulado até outubro de 2024, o volume total de frutas nacionais enviadas ao exterior foi de 812,8 mil toneladas, queda de 2,49% em relação ao intervalo janeiro/outubro de 2023, e o faturamento foi de U$S 1,03 bilhão (FOB), superior 5,35% em relação aos dez primeiros meses de 2023 e de 22,7% em relação ao mesmo período de 2022.

Nesta edição, a seção de destaques das ceasas aborda dois temas. O primeiro é o lançamento pelo Governo Federal do Plano Nacional De Abastecimento Alimentar – Alimento no Prato (2025 – 2028). O segundo aborda a visita técnica da Conab e do Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) ao Banco de Alimentos Comida Boa da Ceasa Paraná.

Os dados estatísticos do Boletim Prohort da Conab são levantados nas Centrais de Abastecimento localizadas em São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Vitória/ES, São José/SC, Goiânia/GO, Recife/PE, Fortaleza/CE e Rio Branco/AC que, em conjunto, comercializam grande parte dos hortigranjeiros consumidos pela população brasileira. As análises completas podem ser acessadas no 11º Boletim Hortigranjeiro 2024, disponível no Portal da Conab.

Boletim Logístico da Conab aponta variações nos preços de frete e desafios para o escoamento de grãos na safra 2024/25

 O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes – Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico - Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Conab divulga novo Boletim de Monitoramento Agrícola

 As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam). A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab.

Estudantes da UFVJM conhecem pesquisas com pitaya e manejo de água na Embrapa Cerrados

  Foto: Breno Lobato Visitantes conheceram o sistema de irrigação por gotejamento subterrâneo e experimentos com pitayas A Embrapa Cerrados ...